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Fratura do Acetábulo

Foto do escritor: Dr Gustavo PoletoDr Gustavo Poleto

Atualizado: 4 de abr. de 2024

A fratura do acetábulo é uma lesão óssea na parte da bacia que forma a articulação do quadril, chamada de acetábulo. Essas fraturas podem variar em gravidade, dependendo da força do impacto e da área afetada do acetábulo. Aqui está uma visão geral sobre a fratura de acetábulo:


Fratura de acetábulo


Causas:

• Trauma de Alta Energia: Acidentes automobilísticos, quedas de altura, colisões esportivas, entre outros.

• Trauma de Baixa Energia: Quedas simples em idosos ou pessoas com osteoporose.

• Lesões por Compressão: Pressão direta na área do quadril.


Tipos de Fratura de Acetábulo:

Existem vários sistemas de classificação para as fraturas de acetábulo, mas geralmente elas são classificadas em baseadas na localização e extensão da fratura. Alguns dos principais tipos de fraturas de acetábulo são:


1. Fratura de acetábulo anterior: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura ocorre na porção anterior do acetábulo, geralmente envolvendo a parede anterior e o recesso anterior.


2. Fratura de acetábulo posterior: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura ocorre na porção posterior do acetábulo, geralmente envolvendo a parede posterior e o recesso posterior.


3. Fratura de acetábulo transversa: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura é horizontal e atravessa o acetábulo, dividindo-o em uma porção superior e uma porção inferior.


4. Fratura de acetábulo em T: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura é vertical e atravessa o acetábulo, dividindo-o em uma porção anterior e uma porção posterior.


5. Fratura de acetábulo em coluna: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura ocorre ao longo da coluna do acetábulo, dividindo-o em uma porção anterior e uma porção posterior.


6. Fratura de acetábulo em quadrilátero: Nesse tipo de fratura, a linha de fratura ocorre no quadrilátero de Letournel, que é uma região específica do acetábulo.


É importante ressaltar que cada fratura de acetábulo é única e requer uma avaliação e tratamento adequados por parte de um profissional de saúde especializado.


Sintomas:

• Dor Severa: No quadril, virilha ou região lombar, especialmente ao mover o quadril ou apoiar o peso na perna afetada.

• Inchaço e Hematomas: Na área do quadril ou ao redor da articulação.

• Dificuldade em Movimentar o Quadril: Dificuldade ou incapacidade de mover a perna afetada, levantar-se ou caminhar.

• Deformidade Visível: Pode haver uma deformidade visível na área do quadril, especialmente em fraturas graves ou deslocadas.


Diagnóstico:

• Exame Físico: Avaliação da dor, mobilidade, estabilidade do quadril e sinais de lesões adicionais.

• Radiografias: São fundamentais para confirmar o diagnóstico, determinar a extensão e o padrão da fratura.

• Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): Podem ser necessárias para avaliar detalhes adicionais da lesão, especialmente em fraturas complexas.


Tratamento:

1. Tratamento Conservador:

• Repouso, imobilização do quadril com talas ou órteses.

• Analgésicos, anti-inflamatórios para alívio da dor e redução da inflamação.

• Fisioterapia para manutenção da mobilidade articular e prevenção de complicações.

2. Tratamento Cirúrgico:

• Redução Aberta e Fixação Interna: Realinhamento cirúrgico dos fragmentos ósseos e uso de placas, parafusos ou hastes intramedulares para estabilização.

• Artroplastia de Quadril: Substituição da articulação do quadril por uma prótese em casos graves ou em idosos com condições pré-existentes.


Recuperação e Reabilitação:

• A recuperação pode variar de algumas semanas a meses, dependendo da gravidade da fratura e do tipo de tratamento.

• Fisioterapia intensiva é frequentemente necessária para recuperar a mobilidade, fortalecer os músculos do quadril e melhorar o padrão de marcha.

• Acompanhamento médico regular é crucial para monitorar a consolidação óssea, avaliar a progressão da recuperação e prevenir complicações.


A fratura do acetábulo é uma lesão séria que requer avaliação e tratamento por profissionais de saúde especializados. O prognóstico varia conforme a gravidade da fratura, a idade do paciente, a saúde geral e a eficácia do tratamento. O tratamento precoce e adequado é fundamental para uma recuperação bem-sucedida e para evitar complicações a longo prazo.


O conteúdo acima tem intenção de informar e não substitui avaliação com um profissional médico na área de cirurgia do quadril.

Você possuiu mais alguma dúvida? Entre em contato conosco.



Dr Gustavo Poleto

Ortopedista e Traumatologista

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Cirurgião de Quadril - Formado pelo IOT - Passo Fundo - RS

CREMESC: 27515

TEOT: 13561

RQE 17927



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MEUS DADOS

 

DR. GUSTAVO POLETO
Ortopedista e Traumatologista

Especialista em Cirurgia de Quadril

CREMESC 27515

TEOT 13561

RQE 17927

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