Infiltração Guiada por Ultrassom de Coluna Lombar
- Dr Gustavo Poleto
- 12 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de abr.

A infiltração guiada por ultrassom para a coluna lombar é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar dores na região lombar, geralmente causadas por condições como hérnia de disco, artrose facetária ou outras patologias inflamatórias. O ultrassom permite que o médico visualize em tempo real as estruturas anatômicas da coluna, garantindo maior precisão na aplicação do medicamento e reduzindo os riscos associados ao procedimento.
Como funciona o procedimento:
1. Avaliação inicial:
• O médico realiza uma consulta para avaliar os sintomas do paciente, revisar exames de imagem prévios (como ressonância magnética ou tomografia) e determinar a necessidade da infiltração.
2. Preparação:
• O paciente é posicionado, geralmente deitado de barriga para baixo.
• A pele da região lombar é higienizada e, em alguns casos, uma anestesia local é administrada para maior conforto.
3. Guia por ultrassom:
• Um transdutor de ultrassom é utilizado para identificar as estruturas anatômicas da coluna, como músculos, articulações facetárias, ligamentos e raízes nervosas.
• Com a visualização em tempo real, o médico insere uma agulha fina no local específico.
4. Administração do medicamento:
• Medicamentos como corticosteroides (para reduzir a inflamação) e anestésicos (para alívio imediato da dor) são injetados no local-alvo, como as articulações facetárias, o espaço peridural ou próximo às raízes nervosas.
5. Finalização:
• Após o procedimento, o paciente é observado por um curto período e pode retornar às suas atividades normais no mesmo dia, dependendo do caso.
Vantagens da técnica guiada por ultrassom:
• Precisão: Permite identificar com clareza as áreas a serem tratadas.
• Menor exposição à radiação: Diferente da técnica com fluoroscopia (raio X), o ultrassom não utiliza radiação.
• Segurança: Reduz o risco de complicações como perfuração de estruturas indesejadas.
• Conforto para o paciente: É um procedimento rápido e minimamente invasivo.
Indicações:
• Dor lombar crônica.
• Hérnia de disco lombar.
• Síndrome facetária.
• Estenose de canal lombar.
• Dor radicular (ciática).
Contraindicações:
• Infecções locais ou sistêmicas.
• Alergia aos medicamentos utilizados.
• Distúrbios de coagulação.
Se você está considerando esse procedimento, é importante realizar uma avaliação com um especialista em dor ou ortopedista para discutir os benefícios e os riscos específicos ao seu caso.
Dr Gustavo Poleto
Ortopedista e Traumatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
Cirurgião de Quadril - Formado pelo IOT - Passo Fundo - RS
CREMESC: 27515
TEOT: 13561
RQE 17927
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